As discopatias, alterações degenerativas do disco intervertebral podem envolver as proteções discais e as hérnias de disco. São causas muito comuns de dor lombar e geram incapacidades cada vez maiores às pessoas que sofrem desse problema.
Quando a indicação do tratamento é conservador o Método Mckenzie se mostra muito eficaz para a resolução dos casos.
A solução do tratamento se dá através de exercícios e ou posicionamentos que irão diminuir a irritação da raiz do nervo e abolir a dor.
A localização da dor causada por problemas na coluna lombar varia de pessoa para pessoa. Em uma primeira crise, a dor em geral fica localizada nas costas, mas à medida que as crises se repetem as dores tendem a piorar e os sintomas são também sentidos nas coxas, pernas e pés. Isso é um sinal de comprometimento do nervo e quanto antes for resolvido melhor.
O Método Mckenzie busca exatamente o contrário, tirar os sintomas das pernas e pés e centralizá-los na coluna lombar até a completa resolução do quadro.
Isso é o que chamamos de Centralização: em resposta aos exercícios baseados no Método Mckenzie a dor é progressivamente abolida de uma direção distal (pé) para próxima (lombar).
Veja essa figura:
O fenômeno da Centralização já foi evidenciado em diversos estudos e pesquisas. É um fator prognóstico muito bom. Ocorre em pacientes com dor aguda e crônica e o quadro de dor se resolve rapidamente a partir do momento que a centralização ocorre.
A correção e o suporte postural também são fundamentais para o sucesso do tratamento. A curvatura da coluna lombar precisa ser restabelecida e a carga excessiva sobre a articulação deve ser evitada.
O grande benefício do Método também é que o exercício que foi realizado no tratamento pode ser realizado na rotina do paciente. É possível prevenir novas crises de hérnias de disco. Normalmente o paciente fica tão satisfeito com o tratamento e é simples e fácil pra ele realizar a prevenção e os cuidados com a coluna de forma duradoura.
Referências: Instituto Mckenzie do Brasil / Long (1995), Donelson et all (1991), Fritz et all (2000).